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Crianças adotadas em Riozinho, a verdade do Números e dos Fatos

Data: 26/12/2015

Riozinho é uma cidade de gente que trabalha, que vence pelo esforço e que acredita que aqui é um ótimo lugar para se viver e criar seus filhos. Nos últimos tempos, em virtude de um único caso, onde o suspeito foi afastado de suas funções na prefeitura, está preso e responde processo judicial, algumas pessoas encontraram uma maneira de tentar denegrir a imagem da Administração. O objetivo, como sempre, é obter ganhos políticos com vistas às eleições de 2016, mesmo que para isso seja preciso destruir reputações e até mesmo o nome de nossa cidade no Estado e no País.Em uma das reportagens sensacionalistas, chegaram a afirmar que Riozinho e o Vale do Paranhana faziam parte de uma rede de prostituição infantil e de tráfico internacional de crianças, o que não passa de calúnia e difamação. Medidas judiciais foram tomadas e aqueles que afirmaram essas mentiras terão que responder por seus atos, sejam pessoas ou veículos de comunicação.Aqui, de acordo com as tantas mentiras ditas, 40 crianças foram adotadas nos últimos anos e em tempo recorde. Casualmente, 40 também é o número do prefeito que venceu as duas últimas eleições, a última com uma vantagem nunca antes obtida na história política de Riozinho. Se a verdade vos libertará, como está na Bíblia, vamos aos números e a verdade dos fatos:· Nos últimos nove anos (2007/2015), 16 crianças foram colocadas em famílias substitutas em Riozinho. Todos os casos foram acompanhados e autorizados pelo Ministério Público e o Judiciário.

· Deste total, 11 crianças foram adotadas por casais que estavam na lista de pessoas habilitadas à adoção e cumpriam todas as exigências da Justiça (lista do Fórum);

· 02 (duas) crianças foram adotadas por parentes: uma pela tia biológica e uma pela avó paterna em virtude dos constantes maus tratos recebidos em casa;

· 03 (três) crianças foram encaminhadas para Casa Lar;

Cabe destacar que em todos os casos os pais tiveram acompanhamento permanente de uma equipe formada por psicóloga, assistente social, enfermeira, pedagoga, agentes de saúde e Conselho Tutelar. Os pais ou responsáveis desses menores têm perfil de negligência ou maus tratos ou simplesmente abriram o direito à guarda. Um padastro, por exemplo, deu álcool para a criança acender o fogo e o menino se queimou. Quando retornou para casa após atendimento médico, o garoto sofreu agressões físicas, apanhando de facão, vara e outros utensílios, além da violência psicológica. Este caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar pelos professores da escola em que o menino frequentava. Atualmente, o garoto reside com a tia biológica e o padastro está preso.A prefeitura ou a Administração Municipal jamais define se uma criança irá para adoção ou encaminhada para a casa lar. Sempre que a destituição do poder familiar se faz, como no caso de maus tratos, é o Ministério Público ou quem possui legítimo interesse (um familiar por exemplo), que toma as providências de proteção ao menor.Outro ponto importante a destacar é que uma criança só estará apta para a adoção após serem esgotadas todas as tentativas com a família biológica, e isso pode se estender por anos. Em um dos casos, o processo de adoção de um menino demorou cinco anos. Em todos os processos os pais biológicos foram assistidos por advogados ou por um defensor público.

IMPORTANTE: Os processos que o conselho tutelar encaminha são de medidas protetivas ao Ministério Público. O pai que apareceu na primeira reportagem da Record, por exemplo, teve mais assistentes sociais atuando no caso, assim como médicos e outros profissionais de outros municípios envolvidos, o que veio a desencadear mais tarde o processo de destituição do poder familiar.O Judiciário, Ministério Público, Conselho tutelar, Defensoria Pública, Assistência Social e demais técnicos priorizam o bem estar da criança sempre. Existem normas, leis em vigor que todos respeitam, e Riozinho, como todos os outros municípios, priorizou pelo vínculo familiar.Como a verdade dos números mostra, Riozinho é uma cidade que cumpre as leis, inclusive na adoção de crianças.

Riozinho, 26 de dezembro de 2015.